20110429

convite > APRESENTAÇÃO DOS CANDIDATOS A DEPUTADOS PELO DISTRITO DO PORTO

Caro(a) Companheiro(a),
O PSD inicia a sua campanha para as Eleições Legislativas de 5 de Junho no Distrito do Porto, no próximo dia 2 de maio, segunda-feira, 21h00, com a apresentação da Lista de Candidatos a Deputados pelo nosso Distrito do Porto, nas Caves Ferreira, em Vila Nova de Gaia.
Este será o momento chave de arranque da campanha eleitoral, em que vamos promover um contacto directo com os cidadãos deste distrito, privilegiando uma mensagem política pessoal e de proximidade com os cidadãos.
Neste sentido, precisamos da ajuda de todos os militantes e simpatizantes deste distrito, precisamos da sua ajuda e empenho para alcançarmos a Vitória, que iniciará o ciclo de MUDANÇA que os PORTUGUESES e PORTUGAL tão necessitam.
Por este motivo, vimos convidar o(a) Companheiro(a) a fazer parte desta MUDANÇA, participando nesta campanha e nesta apresentação dos nossos candidatos.
Certos de que nos honrará com a sua presença e de outros companheiros que o(a) Companheiro(a) trará, subscrevemo-nos, com as melhores saudações social democratas.
O Presidente da CPD PSD Porto
Marco António Costa
O Cabeça de Lista pelo Distrito
José Pedro Aguiar Branco
Caves Ferreira > Av. Ramos Pinto > Cais de Gaia

20110425

discurso > MENSAGEM DO PSD NA COMEMORAÇÃO DO 37º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL NA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ÁGUAS SANTAS

Minhas Senhoras e meus Senhores,
A primeira reacção ao convite que me dirigiram foi dizer: «em último caso, eu faço o discurso»…, não porque desconheça a temática, não por recear críticas ou por ter medo de falhar, neste ou naquele aspecto…
Nada disso… o problema que eu já adivinhava seria o de sintetizar num breve discurso os pontos chave da minha reflexão sobre o percurso feito por Portugal nas últimas décadas. A «grande dificuldade de abrir caminho, na gigantesca selva de informação» disponível sobre o 25 de Abril de 1974 em Portugal.
Decorreram 37 anos… é um acontecimento ainda muito recente…para as pessoas que hoje se encontram na faixa etária dos 50 ou 60 anos…
Tão recente que os próprios historiadores têm dificuldade em saber quando começa o passado em termos históricos.
Tão recente que «um terço da população portuguesa nasceu depois da Revolução dos Cravos», incluindo eu própria…
A mim parece-me um acontecimento longínquo…
Ao fim de alguma reflexão afirmei convictamente «eu faço o discurso»…
Seguiram-se dias de pesquisa, de estudo, mas acima de tudo muita reflexão… um verdadeiro desafio… mas aqui está o discurso que representa o Partido Social Democrata nas comemorações do 37.º aniversário do 25 de Abril.
Olhando para o mapa Mundo, Portugal apresenta-se como se de uma face da Europa se tratasse… «o nariz situa-se sobre Lisboa, a testa junto ao Porto e o queixo a ocidente de Faro»… Vamos recordar um dos poemas da Mensagem de Fernando Pessoa– O dos Castelos.

O DOS CASTELOS
A Europa jaz, posta nos cotovelos:
De Oriente a Ocidente Jaz, fitando,
E toldando-lhe românticos cabelos
Olhos gregos lembrando.
O cotovelo esquerdo é recuado;
O direito é em ângulo disposto.
Aquele diz Itália onde é pousado;
Este diz Inglaterra onde, afastado,
A mão sustenta, em que se apoia o rosto.
Fita, com olhar esfíngico e fatal,
O Ocidente, futuro do passado.
O rosto com que fita é Portugal.

Fernando Pessoa, Mensagem

Não devemos descrever a história contemporânea de Portugal, sem a inserir no seu contexto político, económico e social…mas também não podemos descrever a história de Portugal sem a integrar na Europa, foi isso que tentamos fazer na reflexão que aqui trazemos.
Se reflectirmos bem em todo o percurso feito por Portugal nos últimos 50 anos, conseguimos perceber que não foi o processo revolucionário o responsável pela actual situação da economia portuguesa… apesar das modificações e das transformações institucionais que dele resultaram… O grande problema esteve e continua a estar na governação…
À disciplina e rigor orçamental que caracterizou o Estado Novo, seguiu-se a indisciplina e o desequilíbrio do pós 25 de Abril. Enquanto o Estado Novo permitiu uma convergência (europeia) económica notável em detrimento dos planos político e institucional, o Estado-Providência permitiu uma convergência política e institucional com prejuízos gravíssimos no plano económico.
A indisciplina e o desequilíbrio orçamental se… em 1974 poderia ser classificado de conjuntural, hoje é sem sombra de dúvida um problema estrutural, intrínseco… todos os governos desde 1974 seguiram políticas conducentes à expansão da despesa pública… Sendo assim, as culpas são partilhadas por todos os partidos políticos do pós 25 de Abril.
Se reflectirmos bem em tudo isto, conseguimos perceber que não foram as mudanças políticas dos anos 70 as responsáveis pelas mudanças sociais… a verdade é que a revolução política acelerou, consolidou e deu visibilidade às mudanças sociais.
Se hoje compararmos as aspirações e as expectativas da sociedade portuguesa com as restantes sociedades dos países europeus, verificamos que são as mesmas… todavia este crescimento das expectativas não correspondeu a um aumento proporcional de riqueza, e de potencialidades económicas nacionais capazes de as satisfazer.
As mudanças sociais e políticas, foram bem mais rápidas e mais profundas do que a transformação económica, empresarial e produtiva. A «modernização» da sociedade portuguesa foi profunda (em pouco mais de 3 décadas… é hoje uma sociedade aberta e globalizada).
O Estado-providência também cresceu muito, garantiu a universalidade, mas não a qualidade… é hoje deficiente e pobre no que toca à qualidade dos serviços e às suas prestações… é um Estado-providência sem solidez, nem capitalização. Consequentemente, vivemos hoje, numa sociedade culturalmente mais igualitária, mas na qual se mantêm fortes desigualdades sociais na repartição do rendimento.
Portugal, fez em trinta e poucos anos, o que outros países europeus fizeram em 50 ou 60. …Portugal recuperou em termos sociais, culturais e demográficos, mas ficou muito aquém em termos económicos.
Apesar de todos os obstáculos Portugal conseguiu nestes 37 anos, instituir a DEMOCRACIA e o seu ESTADO-PROVIDÊNCIA… Conseguiu… sem dúvida…, mas o preço que pagou e continuará a pagar em dificuldade e sucesso levanta algumas dúvidas sobre a eficiência com que todo o percurso foi feito. As políticas sociais não são independentes das políticas económicas e financeiras, muito menos das potencialidades da economia. É este o paradoxo que vamos ter que enfrentar nos próximos anos.
A solução para este problema não é fácil…
Neste momento estamos num barco à deriva! O pessimista «queixa-se do vento»; o optimista «espera que o vento mude» e o realista «ajusta as velas»…
Nós temos esperança!!! Vamos ter que ajustar as velas!!!
Temos de nos colocar mais do lado da construção de soluções do que da inventariação dos problemas.
Temos que por mãos à obra e dignificar o valoroso trabalho daqueles que há 37 anos nos ofereceram a DEMOCRACIA e a LIBERDADE…
Temos que ser capazes de adaptar o REGIME à nova sociedade portuguesa da UE que não transija com os seus valores fundamentais…
que promova uma cultura de COMPETÊNCIA e de PROFISSIONALISMO
que combata, de uma vez por todas, com a cultura da IRRESPONSABILIDADE
que termine com a cultura da IMPUNIDADE
que não tenha medo da AUTORIDADE porque em DEMOCRACIA a AUTORIDADE não se confunde com DITADURA…
Tem que haver uma mudança política, temos que enfrentar a ACTUAL E REAL CRISE, falando e ouvindo a VERDADE e só a VERDADE…e para isso… tem que haver uma mudança nos políticos…
Temos tido, ao longo destes anos… muitos “políticos burocratas” e poucos “políticos empreendedores”…Os portugueses já não acreditam na política, nem nos políticos… assinaram um «divórcio por mútuo consentimento» como é possível concluir da crescente abstenção e alheamento.
A política precisa de pessoas com capacidade, com competência, com carácter, com confiança e com compromisso (o que eu costumo designar de 5cs) que assumam o seu papel com rigor, responsabilidade e imbuídos de um espírito de cooperação.
O nosso partido defende:
mais disciplina e rigor, mais controlo, maior economia… defende o cumprimento escrupuloso da lei, a avaliação dos custos e dos benefícios, dos recursos disponíveis e dos objectivos e equidade entre gerações, eis o que se impõe como tarefa cívica e nacional. Eis o que se impõe a todos aqueles que, como nós, são chamados a realizar o interesse público: responsabilização e prestação de contas…
Nesta freguesia, como eleitos locais, estamos dispostos a realizar uma importante intervenção sócio-comunitária defendendo o interesse de todos e cuidando do bem comum com rigor e disciplina.
Estamos atentos às desigualdades existentes entre os cidadãos da nossa comunidade local e tentaremos desenvolver actividades e projectos que as ajudem, que as dignifiquem… que promovam uma maior equidade social.
Parafraseando, Jacques Delors, um dos construtores do projecto europeu
«A Comunidade é fruto não só da História e da necessidade mas também da vontade».
Por isso,vamos dar à Europa o rosto que ela merece…um Portugal Melhor!
Na política como na Vida, nós somos aquilo que fazemos…
mas somos sobretudo aquilo que fazemos para mudar o que somos…
e uma das maiores mensagens que o 25 de Abril nos deixou é que
é sempre possível mudar tudo!
Viva Águas Santas!
Viva a Maia!
Viva Portugal!

20110409

comunicado > MANUEL ANTÓNIO FERREIRA

Esta semana fomos confrontados com a divulgação do pedido de ajuda externa pelo Governo de José Sócrates.
Afinal de contas Sócrates escondia aos portugueses a verdadeira desgraça a que conduziu o nosso país.
Tentou sempre negar aquilo que era inevitável. Sócrates não pode culpar a oposição quando a culpa é só da sua inteira responsabilidade.
Portugal vive em recessão, não há confiança por parte dos agentes económicos, toda a gente desconfia do que ainda poderá vir.
É urgente um plano de recuperação para a economia portuguesa com novos protagonistas.
O Partido Social Democrata, como partido responsável que é, estará atento e não deixará de dar o seu contributo para fazer parte da solução que permitirá construir uma verdadeira alternativa ao Partido Socialista de José Sócrates.
É preciso que os portugueses não tenham memória curta e que a 5 de Junho de 2011 penalizem efectivamente José Sócrates com o seu voto.
Por isso, caros companheiros, temos de estar mobilizados para a próxima campanha eleitoral.

Contamos consigo.

O Presidente do Núcleo do PSD de Águas Santas/Pedrouços,
Manuel António Ferreira