Minhas senhoras e meus senhores.
Encontramo-nos aqui hoje para comemorar o trigésimo sexto aniversário da Revolução dos Cravos, a Revolução do 25 de Abril de 1974.
Na qualidade de representante dos membros da Assembleia da Junta de Freguesia de Águas Santas, eleitos pelo Partido Social Democrata, cabe-me a responsabilidade de vos dirigir uma mensagem de esperança num FUTURO MELHOR. O mesmo futuro melhor em que acreditaram todos aqueles que contribuíram de forma heróica para que a revolução que hoje celebramos se concretizasse.
O 25 de Abril é uma data com um significado muito importante na história de Portugal. Todos o sabemos. Mas infelizmente, e com alguma frequência, verificamos que as pessoas tendem a esquecer o seu verdadeiro significado.
Mais grave ainda é percebermos que essas pessoas são precisamente aquelas que com mais fulgor deveriam enaltecer os valores de Abril, lembrando-os e colocando-os em prática.
Mas vamos por partes.
Liberdade e Democracia são os dois valores que renascem na vida do nosso país com o 25 de Abril.
Com Abril Portugal ganhou a LIBERDADE, ou seja, cada cidadão conquistou a autonomia e espontaneidade de um sujeito racional. Deste atributo resultam comportamentos humanos voluntários, independentes e esclarecidos. Com a revolução termina a submissão, a servidão e o determinismo. Todos passamos a ser responsáveis pelas nossas ideias, pelas nossas atitudes e pelas nossas opções.
Com Abril Portugal obteve também a DEMOCRACIA. Regime político que atribui aos cidadãos o dever consciente de usarem a sua liberdade para poderem escolher, optar.
O futuro melhor que todos pretendemos para nós, para os nossos filhos e netos nunca será alcançado se não reclamarmos e praticarmos estes valores.
Para que estes ideais possam efectivamente ser colocados em prática não nos podemos esquecer de quatro condições imprescindíveis.
Antes de mais a UNIÃO entre todos.
O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO, conforme se gritou faz hoje trinta e seis anos.
Hoje Portugal já não está unido e os portugueses já se esqueceram dos tempos em que viveram com dificuldades. Já se esqueceram também que tiveram de dar as mãos e lutar para conquistarem a sua liberdade e viverem em democracia.
Agora, mais do que nunca, é fundamental reaprendermos a viver em união porque só unidos conseguiremos ultrapassar as dificuldades que se nos deparam presentemente. Só com um forte espírito de entreajuda conseguiremos ultrapassar essas dificuldades e alcançar aquele FUTURO MELHOR.
Outra ideia fundamental é que sem TRABALHO nunca conseguiremos construir esse futuro que todos desejamos. Por essa mesma razão temos a obrigação e o dever de trabalhar não pensando unicamente no nosso salário, mas também que do nosso esforço, do nosso sacrifício e do nosso profissionalismo depende o futuro daquele país que em tempos conseguiu fazer uma revolução com simples cravos vermelhos.
Todos temos o dever de ensinar aos nossos filhos que a nossa vida depende do nosso trabalho. Devemos ensinar-lhes que todo o trabalho é digno e necessário para um equilibrado funcionamento da sociedade. Devemos acabar com os preconceitos e fazê-los entender que nem todos precisam de ser doutores ou engenheiros, mas todos temos de trabalhar com afinco e profissionalismo. Por muito que nos custe, o nosso futuro só será melhor se todos dermos o nosso contributo para o progresso e desenvolvimento da nossa terra.
Outra ideia importante que devemos ressalvar é que não nos podemos alhear das nossas responsabilidades. Conquistamos a liberdade e a democracia e muitas vezes não a exercemos. Não podemos reclamar do mau funcionamento de um país quando não demos o contributo da nossa opinião, o que eventualmente, permitiria que as coisas fossem diferentes. É pecado capital perder a fé no funcionamento democrático deste país. Também nesta matéria devemos dar o exemplo de cidadania e civismo ensinando aos nossos filhos que a democracia se exerce em liberdade, assumindo a nossa opinião e expressando-a sempre que solicitada com RESPONSABILIDADE.
Outro valor inerente e indissociável a estes três é o RESPEITO. O respeito por nós próprios e o respeito por todos os outros. Assim o exige a liberdade de cada um porque liberdade não pode ser confundida com desmoralização ou anarquia. A verdadeira liberdade exige que respeitemos o nosso próximo para que ele nos respeite a nós. Numa sociedade onde existe respeito ninguém vive às custas de ninguém e todos exigem contribuir, de uma forma ou de outra, para o crescimento, desenvolvimento e para o bem-estar dos seus concidadãos.
Para finalizar, volto ao início para me referir a um conjunto de cidadãos com responsabilidades acrescidas, face aos demais, os políticos.
Hoje em Portugal a avaliação política é feita sobre as palavras proferidas, os debates que se ganham e se perdem, as apresentações e grandes iniciativas de marketing. O melhor político é aquele que consegue captar mais atenção dos canais de televisão à hora do jantar.
Para um futuro melhor, Portugal precisa de políticos que saibam fazer em detrimento de políticos que apenas sabem dizer. Precisamos de gente seria, verdadeiramente motivada e empenhada em fazer o que é preciso para alcançarmos juntos aquele futuro melhor.
Estamos cansados de políticos vaidosos, arrogantes e bem falantes, que estão na política somente para se promoverem a eles próprios e melhorarem unicamente o seu futuro. Precisamos sim de políticos sérios, pessoas simples e humildes, mas inteligentes e trabalhadoras, sem interesses pessoais, que se consigam colocar ao nível da população em geral, do pobre, do rico e do remediado, dar-lhes a mão e encorajá-los, motivá-los para juntos iniciarmos a construção daquele FUTURO MELHOR que todos ambicionamos.
Será possível se acreditarmos, mas fundamentalmente se fizermos por isso!
O desafio que se nos coloca hoje é precisamente esse: CONSEGUIRMOS TRABALHAR EM UNIÃO, COM RESPONSABILIDADE E RESPEITO ENTRE TODOS, PARA PODERMOS CONTINUAR A VIVER COM LIBERDADE EM DEMOCRACIA E ALCANÇARMOS AQUELE SONHADO FUTURO MELHOR.
Ao trabalho e viva o 25 de Abril!
Viva Águas Santas; viva a Maia; viva Portugal!!!
Com Abril Portugal ganhou a LIBERDADE, ou seja, cada cidadão conquistou a autonomia e espontaneidade de um sujeito racional. Deste atributo resultam comportamentos humanos voluntários, independentes e esclarecidos. Com a revolução termina a submissão, a servidão e o determinismo. Todos passamos a ser responsáveis pelas nossas ideias, pelas nossas atitudes e pelas nossas opções.
Com Abril Portugal obteve também a DEMOCRACIA. Regime político que atribui aos cidadãos o dever consciente de usarem a sua liberdade para poderem escolher, optar.
O futuro melhor que todos pretendemos para nós, para os nossos filhos e netos nunca será alcançado se não reclamarmos e praticarmos estes valores.
Para que estes ideais possam efectivamente ser colocados em prática não nos podemos esquecer de quatro condições imprescindíveis.
Antes de mais a UNIÃO entre todos.
O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO, conforme se gritou faz hoje trinta e seis anos.
Hoje Portugal já não está unido e os portugueses já se esqueceram dos tempos em que viveram com dificuldades. Já se esqueceram também que tiveram de dar as mãos e lutar para conquistarem a sua liberdade e viverem em democracia.
Agora, mais do que nunca, é fundamental reaprendermos a viver em união porque só unidos conseguiremos ultrapassar as dificuldades que se nos deparam presentemente. Só com um forte espírito de entreajuda conseguiremos ultrapassar essas dificuldades e alcançar aquele FUTURO MELHOR.
Outra ideia fundamental é que sem TRABALHO nunca conseguiremos construir esse futuro que todos desejamos. Por essa mesma razão temos a obrigação e o dever de trabalhar não pensando unicamente no nosso salário, mas também que do nosso esforço, do nosso sacrifício e do nosso profissionalismo depende o futuro daquele país que em tempos conseguiu fazer uma revolução com simples cravos vermelhos.
Todos temos o dever de ensinar aos nossos filhos que a nossa vida depende do nosso trabalho. Devemos ensinar-lhes que todo o trabalho é digno e necessário para um equilibrado funcionamento da sociedade. Devemos acabar com os preconceitos e fazê-los entender que nem todos precisam de ser doutores ou engenheiros, mas todos temos de trabalhar com afinco e profissionalismo. Por muito que nos custe, o nosso futuro só será melhor se todos dermos o nosso contributo para o progresso e desenvolvimento da nossa terra.
Outra ideia importante que devemos ressalvar é que não nos podemos alhear das nossas responsabilidades. Conquistamos a liberdade e a democracia e muitas vezes não a exercemos. Não podemos reclamar do mau funcionamento de um país quando não demos o contributo da nossa opinião, o que eventualmente, permitiria que as coisas fossem diferentes. É pecado capital perder a fé no funcionamento democrático deste país. Também nesta matéria devemos dar o exemplo de cidadania e civismo ensinando aos nossos filhos que a democracia se exerce em liberdade, assumindo a nossa opinião e expressando-a sempre que solicitada com RESPONSABILIDADE.
Outro valor inerente e indissociável a estes três é o RESPEITO. O respeito por nós próprios e o respeito por todos os outros. Assim o exige a liberdade de cada um porque liberdade não pode ser confundida com desmoralização ou anarquia. A verdadeira liberdade exige que respeitemos o nosso próximo para que ele nos respeite a nós. Numa sociedade onde existe respeito ninguém vive às custas de ninguém e todos exigem contribuir, de uma forma ou de outra, para o crescimento, desenvolvimento e para o bem-estar dos seus concidadãos.
Para finalizar, volto ao início para me referir a um conjunto de cidadãos com responsabilidades acrescidas, face aos demais, os políticos.
Hoje em Portugal a avaliação política é feita sobre as palavras proferidas, os debates que se ganham e se perdem, as apresentações e grandes iniciativas de marketing. O melhor político é aquele que consegue captar mais atenção dos canais de televisão à hora do jantar.
Para um futuro melhor, Portugal precisa de políticos que saibam fazer em detrimento de políticos que apenas sabem dizer. Precisamos de gente seria, verdadeiramente motivada e empenhada em fazer o que é preciso para alcançarmos juntos aquele futuro melhor.
Estamos cansados de políticos vaidosos, arrogantes e bem falantes, que estão na política somente para se promoverem a eles próprios e melhorarem unicamente o seu futuro. Precisamos sim de políticos sérios, pessoas simples e humildes, mas inteligentes e trabalhadoras, sem interesses pessoais, que se consigam colocar ao nível da população em geral, do pobre, do rico e do remediado, dar-lhes a mão e encorajá-los, motivá-los para juntos iniciarmos a construção daquele FUTURO MELHOR que todos ambicionamos.
Será possível se acreditarmos, mas fundamentalmente se fizermos por isso!
O desafio que se nos coloca hoje é precisamente esse: CONSEGUIRMOS TRABALHAR EM UNIÃO, COM RESPONSABILIDADE E RESPEITO ENTRE TODOS, PARA PODERMOS CONTINUAR A VIVER COM LIBERDADE EM DEMOCRACIA E ALCANÇARMOS AQUELE SONHADO FUTURO MELHOR.
Ao trabalho e viva o 25 de Abril!
Viva Águas Santas; viva a Maia; viva Portugal!!!